
CAPÍTULO 3: O ATAQUE À VILA
O anel e os espólios
Após
aguardarem a ladra Liene sair do Forte Ruim com o Anel do Sangue Púrpura, o
grupo dirigiu-se novamente à entrada da caverna e rumou por uma estrada
secundária até um pequeno vilarejo, onde sentiu-se seguro para pernoitar e
refazerem-se para o restante da jornada.
Nesta
parada que tiveram, Liene apresentou o anel para o grupo. Um anel dourado de
grande beleza, com um rubi incrustado em sua parte superior. Uma detecção de
magia realizada por Stor pode observar uma magia contida no anel, embora não
tenha sido possível compreender seus detalhes.
No
anoitecer daquele mesmo dia, Tom e Stor recolheram-se para analisar as armas
metálicas com o brasão dos Robery, encontradas na caverna sob o Forte. Com uma
minuciosa verificação, Stor foi capaz de perceber que tanto o escudo quanto a
espada possuíam poderes mágicos. Porém, ficou óbvio para o mago que os poderes
da espada eram latentes, enquanto o escudo era mágico e poderia facilmente ser
utilizado como tal. Os detalhes da magia não foram identificados.
Uma cidade em destroços
Na
manhã seguinte o grupo seguiu sua jornada em direção a Helús, e foi na
fronteira entre as influências de Riátida com Helús que presenciaram um
massacre: A Vila da Estrada, mais importante cidade de fronteira entre as duas
cidades-estado, estava sendo destruída.
O
grupo apurou sua carruagem até a cidade para presenciarem casas em escombros ou
em chamas, muitos guardas mortos e mulheres desesperadas. Giles conseguiu
algumas informações de um guarda moribundo, Liene investigava a área e Stor
buscava algo que pudesse identificar os agressores. Mas foi Tom que encontrou
um brasão queimado, ao lado do corpo de um bandido morto – o único encontrado.
O brasão parecia-se muito com o da cidade de Riátida, embora estivesse velho e
desgastado.
Perguntando
para uma mulher que chorava ao lado do corpo do marido, Arthur descobriu que os
bandidos haviam se dirigido para as montanhas ao Leste. Decidido, o cavaleiro
guiou o grupo atrás dos bandidos naquela direção, determinado a descobrir quem
eram eles. Liene os seguiu sem hesitação.
Os bandidos Os
aventureiros seguiram por uma trilha na montanha, seguindo os rastros mostrados
por Tom Bash. Em determinado momento, no início da noite, o grupo se viu atacado
por flechas, e um combate se iniciou com Tom sendo ferido.
Arthur
foi o primeiro a partir para cima dos inimigos, enquanto a maioria dos outros
permanecia atrás da linha de frente. Giles utilizava suas magias divinas para
atingir os dois arqueiros identificados à distância.
O
combate contra os dois arqueiros durou alguns segundos, mas logo que eles foram
derrotados mais alguns inimigos surgiram. O grupo foi avançando, conseguindo
derrotar todos os adversários. A magia de fogo invocada por Stor era capaz de
atrapalhar muito o grupo de inimigos, que recuavam a maior parte do tempo.
Em
determinado momento o grupo pôde ver os líderes inimigos. Eles coordenavam
todos os bandidos para que atacassem Arthur, que necessitou da ajuda de Giles
para permanecer em pé e lutando. O combate foi travado durante alguns minutos.
Os líderes inimigos, nitidamente um guerreiro bem armado com escudo e espada e
um homem mais forte, carregando uma espada de duas mãos.
Após
vários minutos de batalha, Tom, auxiliado pela magia de Stor, conseguiu
derrubar o líder, chamado de Rugim. Vendo a queda do chefe, o guerreiro com
espada e escudo tentou partir em fuga e se atirou no rio. Contudo, um disparo
de Giles conseguiu atingi-lo no caminho, fazendo-o desmaiar antes da água.
Arthur o capturou e então o amarraram.
O
grupo pilhou o acampamento e aguarda o prisioneiro acordar para obter mais
informações. (Terras Centrais, dia 1 a 5 do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480)